quinta-feira, 21 de maio de 2020


UM PAÍS DOENTE


       ― Em 3 de janeiro, o destaque nas primeiras páginas dos jornais internacionais e nacionais era a morte do líder iraniano Qassim Suleimani, causada pelo drone mais letal da frota dos Estados Unidos – a aeronave não-tripulada MQ-9 Raper.
O temor de uma guerra mundial a ser iniciada pelo Irã em resposta ao atentado,  era o que assaltava a todos pelo mundo a fora.

Em 21 de janeiro, dia em que o dirigente chinês Han Zheng falaria em Davos, os jornais brasileiros noticiaram um vírus que havia causado quatro mortes em Wuhan, e havia contaminado quatro pessoas na Coreia do Sul.

Foi o início, o ponta pé inicial da tragédia que tem assolado o mundo todo. Independente de raça, de status social, de credo político ou religioso.
De repente, um mundo que se dedicava a pesquisar novas fórmulas para prolongar a vida, mormente no que diz respeito ao câncer, ao mal de Alzheimer , às afecções cardíacasse vê apavorado,  sem poder sair às ruas em fundamental isolamento social,  a fim de evitar a aceleração das contaminações, e mortes.

Bem rápido,  passou-se de um sonho longo para um pesadelo concreto com a catástrofe dos óbitos em crescimento não mais a cada 24 horas, senão a cada segundo.  Sem falar na catástrofe econômica e social que ameaça jogar todos numa crise de proporções inimagináveis.

Nota importante:   O crédito da imagem que ilustra o título da postagem é de GNotícias -  https://www.gnoticia.com.br/brasil  –  a quem agradecemos, ao mesmo tempo em que aplaudimos a criatividade. 

“Nóis” & Eles  –  (Parte 1)

O pavor devolveu à ciência e ao conhecimento seus valores,  ainda que sem o consenso necessário para enfrentar as enormes dificuldades.  Vivemos um período que marcará a História, e é preciso tirar lições e evitar a repetição de erros.

Um dos erros, quiçá o mais agravante, foi cometido por quase que a totalidade dos países, quando do início do surgimento do novo coronavírus com suas primeiras contaminações e suas primeiras mortes.

Tristemente,  nosso Brasil adotou,  e tem persistido,  na perversa e insana conduta de um despreparado “governante”.   Com sua sanha compulsiva de valorizar seu umbigo, tem ceifado,  um a um,  quem ele considere ser uma trave na sua obsessão de dar seguimento à implantação de um governo fascista, ainda que tupiniquim.
Crédito da foto:   Mauro Pimentel   / AFP
Mas isso será um papo para daqui a pouco.  Por ora, vamos nos ater àqueles países sérios (ainda que poucos) com suas medidas de combate em prol de seus cidadãos.


A democrata CORÉIA DO SUL – onde se deram as quatro contaminações iniciais – criou em 24 horas um grupo contigencial de trabalho, formado por elementos da saúde pública (sanitaristas, infectologistas, epidemiologistas,  biólogos,  estatísticos, farmacêuticos, economistas, e historiadores).  A função deste grupo multidisciplinar era a de estudar não somente o novo  coronavírus,  senão todos os vírus anteriores (características, proliferação e devastação social e econômica). No que dizia respeito ao novo coronavírus, o grupo  tinha a incumbência de apontar urgentíssimas soluções sociais e econômicas.  O governo sul-coreano  seguiu à risca todas as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), além de testar em massa sua população.  Um fator fundamental foi a foi a forte adesão dos sul-coreanos às medidas de isolamento social, evitando o contato com outras pessoas.
Há 15 dias,  o país não registra nenhum caso novo.
DADOS OFICIAIS em 19/05:  Confirmados: 11.110 – Recuperados: 10.066 – Óbitos:  263.

JAPÃO  – O governo japonês começou de forma sistemática a alertar e informar a população sobre a importância de seguir fielmente as instruções da OMS, antes mesmo da primeira contaminação por uma pessoa visitante.   Quando do surgimento dos primeiros casos,   as aulas foram prontamente canceladas,  e os japoneses começaram a se isolar em casa automaticamente.   Ainda que o governo não tenha adotado a estratégia dos testes em massa, a adesão da população às restrições e à etiqueta de higiene foram fatores-chave:  O hábito comum de usar máscaras quando de um simples resfriado,  foi um fator importante para incorporar,  de forma total,  o uso cotidiano das máscara quando do surgimento do coronavírus.  Culturalmente, os  japoneses também entendem que não devem causar problemas ao outro.  
Elogiado pelo sucesso em combater o coronavírus,  o  Japão não teve nenhum dia com mais de 60 novos casos.
DADOS OFICIAIS em 19/05:  Confirmados: 16.395 – Recuperados: 11.884 – Óbitos:: 773.


A CHINA,  aonde tudo indica  tenha surgido o primeiríssimo caso de infecção (a gênese por animal silvestre  ainda é,  cientificamente,  obscura),  teve um crescimento assustador nas primeiras semana. . O país,  como  sabemos,  por adotar um regime totalitário,  motivado pela adoção do regime socialista de governo,  possui um rígido controle sobre a imprensa escrita e falada.  No entantoa OMS – graças à sua linha de procedimentos em prol da saúde mundial  –  tem obtidos informações críveis.   Os últimos dados da OMS dão conta que desde 17 de fevereiro, nenhuma contaminação foi registrada Tudo indica que o vírus esta sendo contido.   Ao menos momentaneamente, pois por alerta da comunidade medico-científica pode haver reincidência de contaminações em todo e qualquer país.
Há consenso de que a epidemia foi freada com sucesso após a quarentena geral imposta no país em 3 de fevereiro, com a proibição de sair de casa,  bem como a proibição  do funcionamento de transportes públicos.  Os já contaminados, e os suspeitos de contaminação  (cerca de 80 milhões de pessoas foram isolados, nos 2  mil  hospitais construídos em 10 dias.  Essas unidades, somadas às 4 mil já existentes, passaram a testar novas pessoas e isolá-las rapidamente.  Com a sobrecarga de exigência de leitos de UTI todos os hospitais “normais”  estão sendo transformados  em “hospitais de coronavírus” equipados com todos os aparelhos necessários para esse fim.

 
“Nóis” & Eles  –  (Parte 2)
O que foi exposto, e de forma cansativa  (e eu peço desculpas por tal fato), são três grandes exemplos de prontas ações governamentais,  face ao surgimento do novo coronavírus, sua altíssima capacidade de contaminação e sua letalidade  Coincidentemente,  são três exemplos de países orientais, asiáticos, sócio-culturalmente distintos dos ocidentais e dos “centro-ocidentais”.
Ledo engano Existem exemplos dados por alguns países que não “orientais”:  Canadá, Dinamarca, Reino Unido (notoriamente a Escócia), Finlândia,  Alemanha, entre outros poucos.

O que nos causa espécie – para não dizer repugnância à certos “países” – foi o menosprezo à população quando do surgimento do novo coronavírus e suas contaminações
Por terem sido eleitos democraticamente, deveriam ter a honradez de respeitarem, ao menos seus eleitores,  (aqueles que por um motivo ou outro)  lhes fizeram ocupar suas cadeiras de governantes;  as quais de pronto,  foram transformadas em  “tronos”  para suas biltrarias.
O bloco desse triste carnaval de horrores é puxado pelo mestre-sala (ou porta-bandeira) chamado Donald Trump.
Crédito da imagem:      Freepik
As alas são ocupadas por figuras tão boçais que não se encontra, dentre as psicopatologias, sequer uma afecção psíquica onde possam se classificar.

  
“Nóis” &  Eles  – Parte 3 
ou: UM PAÍS DOENTE

Nós não nos referimos ao nosso Brasil, nosso torrão amado, como um País doente por se encontrar padecendo,  por se encontrar chorando,  ás 17 horas e 35 minutos desta quinta-feira, seus 19.459 mortos pela foice impiedosa da convid-19.
Nos referimos ao nosso Brasil, como um País doente,  por ter  essa infame figura que vem ocupando  uma cadeira no Palácio do Planaltoque ri de nossas dores, que que gargalha de nossas lágrima
Crédito da foto:     Sérgio Lima / Poder 360
Quis o azarado destino que a nossa Nação viesse a ter,  como seu 38º governante, um despreparado,  com perigosa tendência  fascista ( aja visto a sua mitificação do passado,  o seu anti-intelectualismo, o seu desprezo pelas regras democráticas – características do fascismo).
Crédito da foto:   Jornal d Brasília
Dentre os governantes anteriores, já tivemos altruístas
empreendedores, desbravadores, revolucionários,  demagogos e ladrões. O rol de personalidades nesses 127 anos de nossa República é distinto, variado,  como se pode observar por essa rápida pincelada que demos

Um certo capitão: despreparado,  antidemocrático e sem compostura.
Crédito da foto:  Dida Sampaio   /  Estadão
Nunca dantes neste País” ,  como costuma dizer  um notório rapinante tivemos uma figura tão ordinária,  tão daninha,  tão nociva,  tão perversa,  e tantos mais outros adjetivos existirem para etiquetar essa triste figura. 

Crédito da foto:    https://www.redebrasilatual.com.br/  
O Inquilino temporário do Palácio do Planalto, e que atende pelo sobrenome de Bolsonaro,  tem se comportado como um INSANO PERVERSO diante dos nossos temores de contaminação,  dos nossos cruciais isolamentos.  Tem se comportado como um NEFASTO BILTRE  diante dos cadáveres de nossos irmãos brasileiros, vítimas do coronavírus (os quais não podemos sequer acompanhar seus velórios e sepultamentos)  para fazer política suja. Para tentar se implantar de vez, com seus filhos e seus fanáticos sequazes, um REGIME FASCISTA onde serão entronizadas a velhacaria & outras mumunhas mais.   
Crédito da imagem:   www.pensarpiauí.com.br
O capitão está tomando o emprego de muitos Propagandistas-Vendedoresda Indústria Farmacêutica, notoriamente da Apsen Farmacêutica S.A.
― Fazer o quê?  Se fôssemos ordinários, como ele o é,  iríamos versejar, como ele ridiculamente faz:

     Quem é de direita, toma Cloroquina, 
     
    Quem é de esquerda, toma tubaína. 


 Fontes: Veja/Abril – O Estado de S. Paulo – The Economist – Folha de S. Paulo – The Washington Post – Rede Brasil Atual – The New York Times – Jornal de Brasília – G Notícia – Le Monde







Nenhum comentário:

Postar um comentário