O DIA EM QUE A TERRA PAROU.
― O contexto desta Edição Especial nos foi
proposto pela Editoria do Caderno Around
the World do The New York Times:– uma visão brasileira sobre a invasão do Capitólio, no último dia 6.
O que
será exposto a seguir é a nossa modesta tentativa de cumprir o solicitado.
Nesta
oportunidade, agradecemos ao The
New York Times por
sua especial deferência para que esta Edição seja também publicada em O GLOBO
e JORNAL DO BRASIL.
― Iniciemos, portanto.
O título da Postagem nós tomamos emprestado de uma canção do compositor baiano Raul Seixas, a quem foi dado, com especial carinho, o codinome “Maluco Beleza” .
A
canção-título “O DIA EM QUE A TERRA PAROU” foi criada e gravada em 1977. Anos
depois, o compositor revelaria, em entrevista ao Fanstástico (programa dominical da TV Globo), que a composição lhe viera pronta "ao despertar,
suando e tremendo,
de um pesadelo terrivelmente amargo”.
Raul Seixas faleceu em 21 de agosto de 1989. Quatro anos e cinco meses após a queda da maior barbárie da História brasileira. Ele, então, pode assistir – assim como milhões de nós – as bandeiras azuis da liberdade cobrirem as nódoas vermelhas das torturas e mortes de milhares de jovens sonhadores (instrumentos de ejaculações dos torturadores e assassinos milicos capitães e generais do golpe militar de 31 de março de 1964).
Mas, isso já é outra história.
O que nos levou a evocar a canção do Raul Seixas é que na narrativa dela todas as pessoas do planeta decidiram não sair de casa e, em decorrência disso, a Terra parou.
O que ocorreu na tarde do dia 6 deste mês, em Washington, com repercursão em todos os recantos do planeta, provocou um “pesadelo terrivelmente amargo”. Todos nós vimos a Terra parar por 4 horas, atônita enquanto uma horda de fanáticos criminosos invadiam as dependências do Congresso americano, incentivados por um presidente psicóticamente transtornado, por ver seu cargo desmoronar ante a oficialização da vitória de seu adversário, Joe Biden. A invasão ao Congresso dos EUA na tarde daquela quarta-feira, nos fez ver o quanto o endeusamento à um megalomaníaco e sedento de poder pode transformar a maior Democracia do mundo em uma ordinária “republiqueta de bananas”.
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Trump incita manifestações - Crédito da foto: NBC - The Washington Post |
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Um descontrolado emocionalmente na Casa Branca - Crédito da foto: Bredan Smialowski / AFP |
1ª Parte: ― AS MESMAS IMUNDAS CARAS (e COROAS).
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Credito da imagem: Foto montagem por Luís Lago Photos&Arts |
Os Estados Unidos da então “era Trump”, em muito ainda difere da sua imitação barata
situada abaixo da linha do Equador. Sua
economia permanece robusta, sua moeda continua
sólida.
Suas
leis se assentam em uma Constituição que possui apenas 7 Artigos, desde que foi promulgada 230 ANOS ATRÁS, e que recebeu, ao longo
desse período, tão somente 27 Emendas, que cabem em cinco páginas de papel.
Já a Constituição do seu
vizinho tropical (sempre má interpretada
por um milico ordinário), possui “APENAS” 250 Artigos e 80 emendas.
Mas há diferenças, apesar
da mediocridade de um tal capitão.
Nos Estados Unidos, por
força de suas raízes históricas, o
resultado de uma eleição presidencial pode demorar dias (ou até mesmo semanas ).
No Brasil, o processo
eletivo funciona melhor nesse aspecto, graças
ao SISTEMA ELETRÔNICO de votos e, consequentemente, de
suas apurações.
A validade do SISTEMA ELETRÔNICO de votação e apuração, foi comprovado – mais uma vez – na última disputa presidencial, em 2018. As urnas foram fechadas, rigorosamente, às 17 horas. Cerca de 3 horas depois, a ministra Rosa Weber, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral, anunciou a vitória do candidato Jair Bolsonaro. O modelo direto de votação e a URNA ELETRÔNICA, usada em todos os estados brasileiros DESDE 1996, explicam essa diferença. O Brasil é o único Pais com a MAIOR, e MAIS FIDEDIGNA, ELEIÇÃO INFORMATIZADA DO MUNDO.
O
Sistema de Urnas Eletrônicas NÃO
PERMITE A MANIPULAÇÃO DOS VOTOS, como ocorria antes de sua introdução. (Era notório, em todas as eleições, a SUBSTITUIÇÃO noturna DOS VOTOS
IMPRESOS, efetuada
por capangas a
mando de seus “coronéis”).
Esse é objetivo, a obsessão doentia de um certo Capitão: PODER MANIPULAR OS VOTOS e assegurar a “entronização” de si, de sua prole, e de seus cupinchas. Tal qual o seu golpista Deus americano.
2ª Parte: ― Os OVOS PODRES da SERPENTE.
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Crédito da imagem: Nature Maganzine (Divulgação) |
Como todos bem sabemos, a serpente é um dos vários
animais OVÍPAROS. Ou seja, é
uma das espécies que nascem e se reproduzem através de ovos. O
processo de reprodução desses animais é caracterizado pelo depósito dos
ovos no meio externo (na
água ou na terra) e, na maioria das vezes, já
fecundados. Assim, até virar um filhote, o
processo ocorre fora do corpo da mãe. Encurtando: – O desenvolvimento embriorário ocorre
dentro de um ovo.
De
todos os animais ovíparos, a serpente é a única éspecíe cujos ovos podres germinam.
Os
biólogos têm desenvolvido milhares de estudos sobre as características
comportamentais das serpentes cujos nascimentos se deram à partir de ovos podres. A
conclusão é que, desde
filhotes, elas são as mais repulsivas, as mais
violentas. E as mais SÁDICAS. As
serpentes nascidas de ovos podres, detectam
suas presas, cravam-lhes os
dentes, e ficam observando a morte da vítima, pelo simples “prazer” de satisfazer
suas índoles de nascença.
Algumas CRIAS de OVOS PODRES.
O que se pode depreender, analisando o comportamento
de certas figuras NO ATUAL cenário
político-social (como as das fotos
abaixo)
é que TODAS ELAS são oriundas de OVOS PODRES DE SERPENTES.
Donald Trump, e seu macaco Capitão Cloroquina; Nicolás Maduro e seu “papai” Hugo Chavés (ídolo freudiano do Capitão Cloroquina); Viktor Orbán, o ultra-corrupto da Hungria); Matteo Salvini, o “mão-de-veludo” primeiro-mistro da Itália); e last but not least o autor da vitória do Trump sobre Hillary Clinton em 2016, o russo Vladimir Putin.
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Crédito da foto: Alan Santos / PR -- 07/mar/2020 |
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No sentido horário: Nicolás Maduro / Victor Orbán / Matteo Salvini / Vladimir Putin Crédito das fotos (na mesma ordem): Folha/UOL - Welt.de - Roma Daily News - Folha Política/UOL |
Todas essas CRIAS de OVOS PODRES têm seus nomes bem demarcados nos ninhos; e uma vez libertos dos seus casulos fétidos, e já “crescidas”, começam a arreganhar as peçonhas de algumas de suas rastejantes vis ações; a saber:
= ATAQUES
SISTEMÁTICOS À IMPRENSA;
= USO DE REDES SOCIAIS, sempre com utilização contínua de FAKE NEWS;
= DESCONSIDERAÇÃO POR DADOS E EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS;
= MEDIDAS DE RUPTURA EM ÁREAS COMO: MEIO
AMBIENTE, EDUCAÇÃO, E POLÍTICA
EXTERNA.
Essas são algumas das gosmas a escorrerem das
serpentes oriundas de ovos podres.
E DE ONDE PODE-SE CONCLUIR: os habitats
podem ser diversos, mas o rastejar, as peçonhas, e principalmente as más índoles são comuns nas SERPENTES ORIUNDAS DE OVOS PODRES.
Como aquelas que vimos acima, e cujos expoentes são: o deplorável ex-presidente dos Estados
Unidos, Donald Trump, e o seu hediondo “macaco”: ― o
oportunista ex-capitão paraquedista, medíocre deputado federal, e o MAIS DESPREPARADO ocupante de um assento no Palácio do
Planalto.
― O palhaço que continuará enxovalhando (felizmente, por pouquíssimo tempo) o título de “chefe de governo” brasileiro.
DOM FONTES BÁSICAS DESTE ARTIGO : The New York Times / The Washington Post / NBC / CBS / ABC / AFP / REUTERS /
FONTES: O
GLOBO / TV Globo / G1 / Jornal do Brasil
/ O Estado de S. Paulo / Veja-Abril /
ISTO É / Folha de S. Paulo / UOL / Jornal de
Brasília / Jornal Braziliense
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