quarta-feira, 7 de setembro de 2016


Janot envia a STF parecer contra pedido de anulação de impeachment de Dilma

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) recomendando que o ministro-relator Teori Zavascki não aceite o pedido da defesa da ex-presidente Dilma Rousseff de anular o processo de pedido de impeachment.
O advogado José Eduardo Cardozo solicitou um novo julgamento do impeachment, alegando que houve vício de iniciativa por parte do então presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ao aceitar no ano passado, o pedido de abertura do processo.
Janot, encaminhou parecer ao Supremo recomendando que o relator Teori Zavascki não aceite o pedido da defesa de Dilma
Janot, encaminhou parecer ao Supremo recomendando que o relator Teori Zavascki não aceite o pedido da defesa de Dilma
Para a defesa da ex-presidenta, Eduardo Cunha já tinha se posicionado como oposição à Dilma, e estava sob investigação na Operação de combate à corrupção Lava Jato e tinha interesse em atrapalhar o processo no qual ele mesmo respondia no Conselho de Ética. 
No parecer de Rodrigo Janot,  alega que não é possível comprovar o suposto desvio de finalidade de Eduardo Cunha na condução na Câmara dos Deputados durante o processo de impeachment de Dilma. Desta forma, não há como anular a decisão da Câmara.  
O parecer de Rodrigo Janot é referente a ação que chegou ao Supremo em Maio, quando a então presidenta Dilma Rousseff pedia a suspensão do processo de impeachment. Na ocasião, o  ministro Teori Zavascki negou uma liminar e agora ouve todas as partes para levar o caso ao plenário. 
Teori Zavascki também é o relator de um outro pedido da defesa de Dilma Rousseff, que quer anular a decisão do Senado, que cassou o mandato da ex-presidenta. O pedido chegou ao Supremo Tribunal Federal um dia após Dilma ser afastada definitivamente, mas até omomento ainda não há decisão por parte do ministro.

domingo, 4 de setembro de 2016

04/setembro/2016

Dilma assinou mil decretos enquanto estava afastada

POR LAURO JARDIM
Andressa Anholete
Em seu período como presidente afastada, Dilma Rousseff assinou cerca de mil decretos. É isso mesmo que você leu. E não foi fraude ou extrapolação de função.
O que a levou a tal situação inusitada foi esquecimento, falta de tempo ou desleixo: quando ainda era presidente, Dilma simplesmente deixou de assinar esses mil decretos.
Eles foram publicados no Diário Oficial apenas com sua assinatura eletrônica, só que existe a obrigação, no caso do presidente da República, de que os decretos tenham a velha e boa assinatura feita com a caneta.
Por isso, Dilma gastou algumas tarde de seu afastamento assinando, assinando, assinando...