UM PAÍS DOENTE
― Em 3 de janeiro, o destaque nas
primeiras páginas dos jornais internacionais e nacionais era a morte do líder
iraniano Qassim Suleimani, causada pelo drone mais letal da frota dos
Estados Unidos – a aeronave não-tripulada MQ-9 Raper.
O temor de uma guerra mundial a ser
iniciada pelo Irã, em resposta ao atentado, era o que assaltava a todos pelo
mundo a fora.
Em 21 de janeiro, dia em que o
dirigente chinês Han Zheng falaria em Davos, os jornais brasileiros noticiaram
um vírus que havia causado quatro mortes
em Wuhan, e havia contaminado quatro
pessoas na Coreia do Sul.
Foi o início, o ponta pé inicial da tragédia que tem
assolado o mundo todo. Independente
de raça, de status
social, de credo político ou religioso.
De repente, um mundo que se dedicava a pesquisar novas fórmulas para prolongar a vida,
mormente no que diz respeito ao câncer,
ao mal de Alzheimer , às
afecções cardíacas; se vê apavorado, sem poder sair às ruas em fundamental
isolamento social, a fim de evitar a aceleração das contaminações, e mortes.
Bem rápido, passou-se de um sonho longo para um
pesadelo concreto com a catástrofe dos óbitos em crescimento não mais a cada
24 horas, senão a cada
segundo. Sem falar na catástrofe econômica e social que
ameaça jogar todos numa crise de proporções inimagináveis.
Nota importante: O crédito da imagem que
ilustra o título da postagem é de GNotícias - https://www.gnoticia.com.br/brasil – a quem agradecemos, ao mesmo tempo em que
aplaudimos a criatividade.
O pavor devolveu à ciência e ao
conhecimento seus valores, ainda que sem o consenso necessário para enfrentar as enormes dificuldades. Vivemos um período que marcará a História, e é preciso tirar lições e evitar a
repetição de erros.
Um dos erros, quiçá o mais agravante, foi cometido por quase que a
totalidade dos países,
quando do início do surgimento do novo coronavírus com suas primeiras contaminações e suas primeiras mortes.
Tristemente, nosso Brasil adotou, e tem persistido, na perversa e insana conduta de um despreparado “governante”.
Com sua sanha compulsiva de valorizar seu umbigo, tem ceifado, um a um, quem ele considere ser uma trave na sua
obsessão de dar seguimento à implantação de um governo fascista, ainda
que tupiniquim.
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Crédito da foto: Mauro Pimentel / AFP |
A democrata CORÉIA DO SUL
– onde se deram as quatro contaminações iniciais – criou em 24 horas um grupo
contigencial de trabalho, formado
por elementos da saúde pública (sanitaristas, infectologistas,
epidemiologistas, biólogos, estatísticos, farmacêuticos, economistas, e historiadores). A função deste grupo multidisciplinar era a
de estudar não somente o novo coronavírus, senão todos os vírus anteriores (características, proliferação e devastação social e
econômica). No que dizia respeito ao novo coronavírus, o grupo tinha a incumbência de apontar urgentíssimas
soluções sociais e econômicas. O governo sul-coreano seguiu à risca todas as recomendações da
Organização Mundial da Saúde (OMS), além
de testar em massa sua população. Um fator fundamental foi a foi a forte adesão
dos sul-coreanos às medidas de isolamento social, evitando o contato com outras pessoas.
Há 15 dias, o
país não registra nenhum caso novo.
DADOS
OFICIAIS em 19/05: Confirmados: 11.110 – Recuperados:
10.066 – Óbitos: 263.
JAPÃO – O governo japonês começou de forma
sistemática a alertar e informar a
população sobre a importância de seguir fielmente as instruções da OMS, antes
mesmo da primeira contaminação por uma pessoa visitante.
Quando do surgimento dos primeiros
casos, as aulas foram prontamente canceladas, e os japoneses começaram a se isolar em casa
automaticamente. Ainda que o governo não tenha adotado a
estratégia dos testes em massa,
a adesão da população às restrições e à
etiqueta de higiene foram fatores-chave: O hábito comum de usar máscaras quando de um simples resfriado, foi um fator importante para incorporar, de forma total, o uso cotidiano das
máscara quando do surgimento do coronavírus. Culturalmente, os
japoneses também entendem que não
devem causar problemas ao outro.
Elogiado pelo sucesso em combater o
coronavírus, o Japão não teve
nenhum dia com mais de 60 novos casos.
DADOS
OFICIAIS em 19/05: Confirmados: 16.395 – Recuperados: 11.884 – Óbitos::
773.
A CHINA, aonde tudo indica tenha surgido o primeiríssimo caso de
infecção (a gênese por animal silvestre ainda é, cientificamente, obscura), teve um crescimento assustador nas primeiras semana. . O país, como
sabemos, por adotar um regime totalitário, motivado
pela adoção do regime socialista de governo,
possui um rígido controle sobre a
imprensa escrita e falada. No entanto, a OMS – graças à sua linha de procedimentos
em prol da saúde mundial – tem obtidos informações críveis. Os
últimos dados da OMS dão conta que desde
17 de fevereiro, nenhuma
contaminação foi registrada. Tudo indica que o vírus esta sendo
contido. Ao menos momentaneamente, pois por alerta da
comunidade medico-científica pode haver reincidência de contaminações em todo e
qualquer país.
Há
consenso de que a
epidemia foi freada com sucesso após a quarentena geral imposta no país em 3 de
fevereiro,
com a proibição de sair de casa, bem como a
proibição do funcionamento de
transportes públicos. Os já
contaminados, e os suspeitos de contaminação
(cerca de 80 milhões de pessoas) foram isolados, nos 2 mil hospitais construídos em 10 dias. Essas unidades, somadas às 4 mil já
existentes, passaram a testar novas pessoas e isolá-las rapidamente. Com a sobrecarga de exigência de leitos de UTI
todos os hospitais “normais” estão sendo
transformados em “hospitais de coronavírus” equipados com todos os aparelhos
necessários para esse fim.
“Nóis” & Eles – (Parte 2)
O que foi exposto, e de forma cansativa (e eu peço desculpas por tal fato), são três grandes exemplos de prontas ações
governamentais, face ao surgimento do novo coronavírus, sua altíssima capacidade de
contaminação e sua letalidade.
Coincidentemente, são três
exemplos de países orientais, asiáticos, sócio-culturalmente distintos dos
ocidentais e dos “centro-ocidentais”.
Ledo engano. Existem exemplos dados por alguns países que
não “orientais”: Canadá, Dinamarca,
Reino Unido (notoriamente a Escócia), Finlândia, Alemanha, entre outros poucos.
O que nos causa espécie
– para não dizer repugnância à certos “países” – foi o menosprezo à população, quando do surgimento do novo coronavírus e suas contaminações.
Por terem sido eleitos
democraticamente, deveriam ter a honradez de respeitarem, ao menos seus
eleitores, (aqueles que por um motivo ou outro) lhes fizeram ocupar suas cadeiras de
governantes; as quais, de pronto, foram transformadas
em “tronos” para suas biltrarias.
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Crédito da imagem: Freepik |
“Nóis” & Eles – Parte 3 –
ou: UM PAÍS DOENTE
ou: UM PAÍS DOENTE
Nós não nos referimos ao nosso Brasil,
nosso torrão amado, como um País doente por se encontrar padecendo, por se encontrar chorando, ás 17 horas e 35 minutos desta quinta-feira,
seus 19.459 mortos pela foice impiedosa da convid-19.
Nos referimos ao nosso Brasil, como um
País doente, por ter essa infame figura que
vem ocupando uma cadeira no Palácio do
Planalto, que ri de nossas dores, que que gargalha de nossas lágrima.
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Crédito da foto: Sérgio Lima / Poder 360 |
Quis o azarado destino que a nossa
Nação viesse a ter, como seu 38º governante, um despreparado, com perigosa tendência fascista ( aja
visto a sua mitificação do passado, o seu
anti-intelectualismo, o seu desprezo pelas regras democráticas – características
do fascismo).
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Crédito da foto: Jornal d Brasília |
empreendedores, desbravadores, revolucionários, demagogos e ladrões. O rol de personalidades nesses 127 anos de nossa República é distinto, variado, como se pode observar por essa rápida pincelada que demos
Um certo capitão: despreparado, antidemocrático e sem compostura.
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Crédito da foto: Dida Sampaio / Estadão |
“Nunca dantes neste País” , como costuma
dizer um notório rapinante, tivemos uma
figura tão ordinária, tão daninha, tão nociva, tão perversa, e tantos mais outros
adjetivos existirem para etiquetar essa triste figura.
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Crédito da foto: https://www.redebrasilatual.com.br/ |
O Inquilino temporário do Palácio do Planalto, e
que atende pelo sobrenome de Bolsonaro, tem se comportado como um INSANO PERVERSO, diante dos nossos temores de contaminação, dos nossos cruciais
isolamentos. Tem se comportado como um NEFASTO BILTRE diante dos cadáveres de nossos irmãos
brasileiros, vítimas do coronavírus (os quais não podemos sequer acompanhar
seus velórios e sepultamentos) para fazer
política suja. Para tentar se implantar de vez, com seus filhos e seus
fanáticos sequazes, um REGIME FASCISTA onde serão entronizadas a velhacaria & outras mumunhas mais.
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Crédito da imagem: www.pensarpiauí.com.br |
― Fazer o quê? Se fôssemos ordinários, como ele o é, iríamos versejar, como ele ridiculamente faz:
Quem é de direita, toma Cloroquina,
Quem é de esquerda, toma tubaína.