NÃO TEM JEITO, NÃO.

― Este
texto está sendo publicado em O GLOBO e JORNAL DO BRASIL; bem como, em sua
versão, no The New York Times, em seu Caderno Around the World)
► Esses são links do
que será exposto:
https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2021/01/07/pazuello-mp-das-vacinas.htm
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou no dia 2 de
dezembro de 2020 a Medida Provisória 994/20, que abre um
crédito extraordinário de R$1.995 BILHÃO para compra de tecnologia e a produção de uma vacina contra a
Covid-19. Os recursos serão
destinados para custear contrato entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz),
vinculada ao Ministério da Saúde, e a empresa britânica AstraZeneca.
O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, disse
hoje que a decisão do governo federal de optar em um primeiro momento pela
vacina da farmacêutica AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford,
foi tomada por ser o melhor negócio para o governo na época. “ Fizemos
uma encomenda tecnológica a AstraZeneca, com uma MP (Medida Provisória) de R$ 1,9 BILHÃO.”
"Com a tecnologia
incorporada até julho de 2021, passaremos a produzir 20 MILHÕES de doses POR MÊS, totalmente brasileiras,
com a estrutura da Fiocruz"
Tristemente, nada foi adquirido, ainda,
por conseguinte, NADA
FOI PRODUZIDO.
Por outro lado, o Planalto
liberou 3 BILHÕES a 285 parlamentares, em meio à eleição no Congresso.
► Esses são links do
que será exposto. (Os estimados Leitores
poderão escolher em qual clicar).
https://istoe.com.br/por-eleicao-planalto-libera-r-3-bilhoes-a-parlamentares/
À
vésperas das eleições para as presidências da Câmara e do Senado, o
Palácio do Planalto liberou R$ 3
bilhões para
250 deputados e 35 senadores, a serem
investidos em obras em seus redutos eleitorais.
A informação foi
reportada dia 28 de janeiro, pelo jornal O Estado de S. Paulo, que teve acesso a uma planilha
interna de controle de verbas.
O dinheiro
saiu do Ministério do Desenvolvimento Regional.
Nesta
planilha informal, até então sigilosa, estão inclusos repasses do Orçamento da União que não são rastreáveis por mecanismos
públicos de transparência ― os
chamados "recursos extraorçamentários",
ainda de acordo com o jornal. A oferta do dinheiro foi feita
no gabinete do ministro da
Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos.
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Ministro da Secretyaria de Governo General Luiz Eduardo Ramos - Crédito da foto: AGÊNCIA BRASIL |
Comprar-se-ia, nada mais nada menos, do que 360 MILHÕES de doses DE VACINA, suficiente para VACINAR A POPULAÇÃO DO BRASIL (165 milhões para as
Primeiras doses e mais 165 milhões para as Segundas doses).
E sobrariam, ainda, 20 MILHÕES de doses DE VACINAS.
Alguma dúvida? Façam uma regra de três, pura e simples.
Se
com R$ 2 BILHÕES poderíamos ter 240 milhões de vacinas, com os
R$ 3 BILHÕES (que
foram parar nos bolsos dos “íntegros” parlamentares), poderíamos
ter 360
milhões de vacinas.
Façamos uma outra ponderação: sabendo-se
que sobrariam 20 MILHÕES de vacinas, a um custo de mais ou menos R$1,20/unidade,
teríamos uma sobra de R$ 20 milhões e 400 mil reais.
Com esse valor seria possível comprar (a
preço de balcão): 2 milhões e 900
mil latas de leite condensado; ou
5 milhões e 800 unidades de chicletes Adams.
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Crédito das fotos: Free Images Bank |
O QUE SERIA UM CRIME, sabendo-se que 14 milhões de brasileiros não têm sequer
um mísero pão como alimentação diária.
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Crédito da foto: Free Images Bank |
FONTES: AGÊNCIA
BRASIL / O ESTADO DE
S. PAULO / ISTO É / Notícias UOL / VEJA-Abril /
The New York Times / The Washington Post / O GLOBO / BBC London / Jornal do Brasil
/ Folha de S. Paulo / TV Globo / G1 / Jornal de Brasília / Jornal
Braziliense / REUTERS / AFP /
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