sexta-feira, 25 de setembro de 2020

 


SOBRE MENTIRAS e SEM-VERGONHICES.

Mentira é uma afirmação,  ou negação falsa, dita por alguém que na maioria das vezes espera que seus ouvintes acreditem nos dizeres.

Uma clássica conceituação estabele que:    Uma mentira é contada quando “uma pessoa tem a intenção de enganar a outra.   Nesse ponto,  há de diferenciar MENTIRA de BLEFE.   Ou seja,  na mentira  busca-se deliberadamente  distorcer o fato, a realidade; isto é,  a pessoa pode escolher entre mentir ou falar a verdade, sabendo a diferença entre as duas opções.  No blefe é transmitida apenas uma falsa informação;  uma encenação. Um exemplo clássico de BLEFE é o que ocorre em um jogo de pôquer.

Na atualidade,  a mentira ganhou uma anglicana roupagem e uma pluraridade:  as conhecidas FAKE NEWS.    Esse fenômeno,   próprio das redes sociais,  tem suas raizes fincadas na abomiinação à imprensa escrita (jornais e ou revistas), uma vez que não é possível deletar-se o que se encontra impresso;  bem como serem esses veículos voltadas para a divulgação de notícias  reais e com as fontes devidamente citadas e registradas.

Faces de uma mesma moeda

Cara  ― Existem pessoas que afirmam ser  mais fácil fazer as pessoas acreditarem numa Grande Mentira dita muitas vezes, do que numa pequena verdade dita apenas uma vez.  Esta frase foi proferida pelo Ministro da Propaganda Alemã Joseph Goebbels no Terceiro Reich

Coroa ― A mentira torna-se uma sátira com propósitos humorísticosquando deixa explícita,  pelos excessos na fala e o tom jocoso,  que de fato é uma mentira.  Nestes casos, a mentira é com frequência tratada como não sendo imoral,  e é bastante praticada por humoristas,  escritores e poetas.

Uma erva daninha.

 Parece extremamente improvável que a mentira seja algum dia inteiramente eliminada da política ou da diplomacia, uma vez que ambas, em suas irracionalidades, só se alimentam  (e se embriagam) de mentira, e de sua co-irmã, a hipocrisia

A seguir um exemplo de um CARICATO MENTIROSO.

Acompanhem-no nesta Parte 2 da Postagem de hoje.

 Parte 2  ―  Poderia ter sido no cercadinho do Alvorada, mas foi na ONU.

Crédito da foto:   Paulo Lopes  /  Futura Press

Desde 1947, cabe ao Brasil abrir a Assembleia-Geral das Nações Unidas, na sede da ONU, em Nova York.

O primeiro  fazer uso da prerrogativa foi Oswaldo Aranha,  por ter sido o mais ferrenho defensor da necessidade de se ter um Órgão internacional,  que debatesse a paz e a união das Nações espalhadas pelos 5 continentes.  Por sua significativa contribuição, quando da fundação do Organismo (ONU), em 1947,  foi estabelecido que caberia sempre aos representantes brasileiros (chanceleres, ou primeiros-ministros, ou presidentes) os discursos de abertura das reuniões anuais.

Desde então, tivemos uma variada gama de representantes.  Desde um Rui Barbosa, passando por um folclórico (mas não cretino) Jânio Quadros; ou por um respeitado Fernando Henrique Cardoso; ou por um demagogo e ludibriador Lula da Silva; por uma despreparada Dilma Rousself;  até desaguar no mentecapto Bolsonaro & Filhos.  

AS CÍNICAS MENTIRAS.

Crédito da foto:           Evaristo Sá   /  AFP
Como se estivesse em uma de suas infantis aparições para os seus fanáticos baba-ovos;  ou como se estivesse em uma de suas corriqueiras lives nas redes sociais,  nas quais fala o que lhe dá na telha,  e dá lhe livre curso às mais delirantes teorias conspiratórias,  o capitão Jair Pinóqio Cloroquina usou os holofotes da abertura da Assembleia-Geral da ONU para reiterar suas irresponsáveis imposturas acerca de graves temas.

Ao ler o texto previamente preparado (mal redigido, diga-se de passagem) por um de seus asceclas,  as distorções da realidade, as cínicas mentiras deslavadas,  causaram estupemação aos membros da Organização que lhe viu e ouviu na transmissão online O mesmo assombro se fez notar nos já tão amedrontados investidores.

Na melhor das hipóteses, o que  pode se  dizer da ridícula e mal-lida peça é que ela foi um tiro no pé.

Vejamos a seguir,  passo a passo,  as MENTIROSAS alegações do capitão Pinóquio Cloroquina.

 1 -  PANDEMIA DO CORONAVÍRUS  A culpa é da imprensa, da Justiça e dos governadores.

 Disse o farsante: "Parcela da imprensa brasileira politizou o vírus, disseminando o pânico entre a população". E continuou "sob o lema 'fique em casa' e 'a economia a gente vê depois', quase trouxeram o caos social ao país".

 Também afirmou que teve sua atuação limitada "por decisão judicial", em menção à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou que aos governadores caberia a palavra final sobre as quarentenas em seus Estados.  Desde o início da pandemia, o Capitão Pinóquio Cloroquina diminuiu a gravidade da doença, que chegou a chamar de "gripezinha" e contrariou as recomendações dos especialistas de evitar aglomerações e usar máscaras.  Também entrou em choque com os governos estaduais que tentavam conter o espalhamento da doença em seus estados.

Crédito da imagem:    Rede social  Twitter @jair bolsonaro

Crédito da foto:        Sérgio Lima  /  AFP
Crédito da foto:             Gabriela Biló   /  Agência O Estado

2 -CORONAVAUCHER”  – A paternidade do auxílio emergencial de “US$ 1.000.

Nosso governo, de forma arrojada, implementou várias medidas econômicas que evitaram o mal maior.   Concedeu auxílio emergencial em parcelas de  aproximadamente 1000 dólares para 65 milhões de pessoas, o maior programa de assistência aos mais pobres no Brasil e talvez um dos maiores do mundo", afirmou,  com a maior falta de vergonha (ou cara-de-pau),  diante de chefes de governo, que sabem que o câmbio brasileiro é de que 1 dólar americano corresponde à R$ 5,50.

Como é sabido o tal auxílio emergencial, também codinominado “CORONAVAUCHER” foi de R$ 600, ou seja: aproximadamente US$100 e depois de 300,00 (aproximadamente US$ 50).

  VEJA O VÍDEO ABAIXO:


A história dos US$ 1.000,  citados no discurso não foi um "ato falho" de quem redigiu o famigerado discurso, nem tampouco de quem o leu Foi mau-caratismo mesmo!

 

3 - INCÊNDIOS AMAZÔNICOS E (agora) PANTANEIROS

 

Imagem via satélite da Agência Espacial Brasileira (AEB)

Dados tecnicos e científicos das agências principais espaciais internacionais: ESA, NASA, CNES,  CNSA, JAXA, UKSA,  AEP, SCO, ROSCOSMO, SNSB, ISRO, AEXA, ASI, KARI, e a brasileira AEB, além das imagens do nosso INPE,  atestem que quase 25% de todo o Pantanal  já tenha sido atingido por incêndios neste ano e que na Amazônia tenha havido um aumento de 48% das queimadas em julho.

 

 Muito embora toda essa demosntração técnica e científica, o  Capitão Pinóquio Cloroquina afirmou que “a repercussão desses fatos pela imprensa internacional é parte de uma das mais brutais campanhas de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal".

 

Sem citar nomes,  ele afirmou quea riqueza da Amazônia explica o apoio de instituições internacionais a essa campanha escorada em interesses escusos que se unem a associações brasileiras, aproveitadoras e impatrióticas, com o objetivo de prejudicar o governo e o próprio Brasil".

 

Mais uma vez,  com toda a sua cara-de-pau,  disse a patacada a seguir como se estivesse diante de seus cupinchas ignorantes:  “Nossa floresta é úmida e não permite a propagação do fogo em seu interior.  Os incêndios acontecem nos mesmos lugares,  onde o caboclo e o índio queimam seus roçados em busca de sua sobrivência”..

Segundo a versão do Capitão Pinóquio são os caboclos e os índios que podem até serrar esses troncos enormes de árvores amazônicas, usando apenas  suas facas.
 (Crédito da imagem: IBAMA, via Google Images)
Segundo a versão do Capitão Pinóquio, são os caboclos e os índios que roubam madeiras das florestas, transportando-as em seus gigantes caminhões  (Crédito da imagem: PRF,   via  Google Images)

Segundo a versão do Capitão Pinóquio, os caboclos e índios após cortarem as gigantes árvores amazônicas com suas facas, e transportarem os troncos via caminhões pesados, colocariam fogo na floresta para fazer seus roçados. (Crédito da imagem: IBAMA, via Google Images)

E o Capitão Pinóquio Cloroquina foi mais longe no seu impoluto discurso gaguejado:  "Ainda assim, mantenho minha política de tolerância zero com o crime ambiental".

Crédito da foto:    Helvio Romero  /   Estadão

 4 - A “rentável” Cloroquina e sua sua co-irmã Hidroxicloroquina.

 

Crédito da imagem:  Redes sociais   /  Twitter @jairbolsonaro

O Cara-de-pau em sua sempre estranha propaganda às duas substâncias derivadas da qunina, eficazes no tratamento da malária, mas sem comprovação científica em nenhum lugar do mundo no tratamento da Covid-19,  ainda afirmou que o seu governo investiu e estimulou o tratamento precoce de pacientes com coronavírus.

Crédito da foto:  Adriano Machado  /  REUTERS

"A pandemia - continuou - deixa a grande lição de que não podemos depender apenas de umas poucas nações para produção de insumos e meios essenciais para nossa sobrevivência.  Somente o insumo da produção de hidroxicloroquina sofreu um reajuste de 500% no início da pandemia",



5 - A cereja do bolo foi um chamado global para combater a “CRISTOFOBIA”.

 "Faço um apelo a toda a comunidade internacional pela liberdade religiosa e pelo combate à cristofobia."

 

Ao fazer essa colocação completamente disassociada do esqueleto do discurso,  o Capitão Pinóquio Cloroquina não deixou claro o que exatamente seria a cristofobia a que se referiu.

 

Por afirmar ainda que "o Brasil é um país cristão e conservador e tem na família sua base", demostrou seu total desconhecimento da Constituição.  Essa assegura claramente que o Brasil é um país laico e secular, e que seus atos como Estado devem ser desvinculados de princípios religiosos.

Mas, talvez, ao proferir seu "discurso",  o fervoroso Capitão tenha se lembrado do seu banhoi batismal nas águas plácidas do rio Jordão, em Jerusalém, pelo então pastor Everaldo, HOJE TRANCAFIADO EM UMA CELA COMO MAIS UM CORRUPTO DESSA SOFRIDA TERRA BRASILEIRA.

O batismo  do Capitão Pinóquio Cloroquina no rio Jordão, em Jerusalém,  pelo "Pastor" Everaldo    (hoje cumprindo pena em regime fechado por corrupção e lavagem de dinheiro)

O
"UNGIDO" pelo  divino espírito santo da desfaçatez.

O "deus-mito" recebe a unçao do "bispo" arqui biliardário Edir Macedo   -   Crédito da foto:  universsal.org

FONTES:  O Estado de S.Paulo  / The Washington Post /   A Folha de S. Paulo / Jornal de Brasília / Correio Braziliense  / VEJA  /  ÉPOCA  / ISTO É / TIMES Magazine /  VALOR Econômico /  The New York Times / Le Monde / O Antagonista /  UOL Notícias / Google images / / Facebook / Twitter / Universal.org / IBAMA / INPE (Instituto de Pesquisas Espaciais)  / AEB (Agência Espacial Brasileira / Todas as Agências Espaciais existentes nos 5 continentes, citadas na Página 3 e seguintes desta Postagem,  e não denominadas aqui,  por falta de espaço.

 

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