sábado, 14 de março de 2020


Eclosão do coronavirus frustra (embora momentaneamente )  o ato de manifestação da  extrema direita RETRÓGRADA  mas PERIGOSA.


Incentivados por parlamentares bolsonaristas e pelo próprio presidente Jair Bolsonaro, ativistas conservadores prepararam um ato,  que tem provocado reações de repúdio,  ao pregar bandeiras de extrema direita, contrárias ao Congresso e em defesa de militares e do atual governo.  O objetivo por trás do frustrado movimento era dar apoio ao governo bolsonarista o que PODERIA RESULTAR NA IMPLANTAÇÃO DE UM REGIME DE EXCEÇÃO DE EXTREMA DIREITA.

A manifestação,  marcada para 15 de março, é uma reação à fala do ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno, que chamou o Congresso de "chantagista" em  algumas semanas passadas.
O ato estava previsto desde o final de janeiro, mas acabou mudando de pauta para apoio a Bolsonaro e encorpando insinuações autoritárias após Heleno atacar o Legislativo.

Pelas redes sociais e por WhatsApp, apoiadores do presidente continuam a  postar imagens de ataque ao Congresso, a retirada  (deposição) dos comandantes da Câmara e do Senado,  e de alusão ao uso das Forças Armadas no movimento.


A nefasta convocação,  "negada" dissimuladamente 

O próprio mandatário Jair Messias Bolsonaro encaminhou a amigos um vídeo que convocava a população a ir às ruas no dia 15 de março para defendê-lo.   A informação foi confirmada à imprensa livre (Folha, O Estado, Veja, O Globo)  pelo ex-deputado federal Alberto Fraga (DF).    "Eu recebi um vídeo, ele [presidente] me encaminhou. --- disse o parlamentar ---  Mas não foi ele que fez o vídeo. Quem está fazendo isso são os bolsonarianos pelas redes sociais. Para mim, mesmo, ele não falou absolutamente nada", disse Fraga, que é amigo pessoal do presidente.

O apoio às manifestações de rua foi negado, agressivamente, com gestos e expressões chulas dirigidas aos jornalistas,   não dignas de um mandatário sério de um País.  Dois dias após a ignóbil reação do chefe de governo, ele próprio, deu apoio IRRESTRITO aos movimentos programados para o dia 15 de março. 

Coronavirus frustra o objetivo explícito da subversão do Sistema


Por ora, em decorrência do surgimento do coronavírus,  o movimento está esvaziado e “congelado”.
Passado a terrível pandemia,  seguramente as bandeiras sujas e enxovalhadas  do  fascismo retrógrado serão desfraldadas,   visando implantar um sistema de força que irá enterrar a liberdade duramente conquistada pelos brasileiros desde os idos tempos dos tacões da imunda e sanguinolenta ditadura militar, implantada a partir de 31 de março de 1964.



quinta-feira, 12 de março de 2020


Bolsonaro e o "dragão" CORONAVIRUS 

que ele diz ser 

"invenção  da ""grande midia""



― O tiro saiu pela culatra  ― 

Com máscaras no rosto, Bolsonaro faz transmissão ao vivo com ministro da Saúde -- Foto: reprodução O Globo
Antes de embarcar para os Estados Unidos com toda a sua LAIA (termo usado pelo próprio presidente Bolsonaro,  ao se referir à jornalista Vera Magalhães), o “mito” Messias fez chacota da pantemia Coronavirus, alegando  – em sua boçalidade –  que era uma “INVENÇÃO DA GRANDE MÍDIA”.   (Veja nossa postagem anterior (11/3, 21:54 hs).

 
Desde que venceu as eleições  (em segundo turno), como uma opção para DETONAR a continuidade da CORRUPÇÃO PETISTA na nefasta figura do Haddad, o capitão arreganhou a sua cara de imitador barato do chavismo venezuelano (no fundo um ranço dos DITADORES MILITARISTAS).

Para essa  LAIA”,  só existe uma verdade:  o que é vomitado por  eles.  Não importa o que cientifica a realidade.  A Ciência, a Cultura, a Educação  (vejam a   detração  do educador Paulo Freire ― rotulado de comunista, pelos facistas bolsonaristas, quando ele, o internacional educador,  foi execrado  da então URSS por  ser considerado um disseminador de “pensamentos capitalistas”.

O tiro saiu pela culatra 

Retornando ao CORONA-VIRUS, o nosso boçal presidente está com “aquilo” entre as calças.  Um dos TURISTAS  integrantes de sua comitiva, o chefe da Secretaria de Comunicações – Fabio Wajngarten – acaba de ser infestado pelo tal virus Coronavirus COVID-19,  https://oglobo.globo.com/brasil/exame-de-fabio-wajngarten-para-coronavirus-da-positivo-24300536
ou seja, aquele tal  virus  que não passa de uma  INVENÇÃO DA GRANDE MÍDIA”.
O "mito" com o hoje infectado (o tiro saiu pela culatra)

Quem sabe o messias bíblico não abre a túnica para proteger o messias demagogo de alguns brasileiros.



11/mar/2020   às 21h54

Bolsonaro considera o coronavírus uma

“ propagação da grande mídia


Folha de S. Paulo


Foto by Marco Bello /  REUTERS

"Durante o ano que se passou, obviamente, temos 
momentos de crise. Muito 
do que tem ali é muito mais fantasia, a questão do coronavírus, que não é isso tudo que a grande mídia propaga. Alguns da imprensa conseguiram fazer de uma crise a queda do preço do petróleo", afirmou o presidente.
Na segunda-feira (9), ele já havia minimizado o coronavírus como uma das causas das perdas históricas dos mercados e dito que as notícias sobre a doença estavam "superdimensionadas."

Não havia nem cem convidados quando Jair Bolsonaro (sem partido) chegou na manhã desta terça-feira (10) a um hotel no centro de Miami. Pelo menos 3 das 25 mesas do evento organizado por empresários brasileiros estavam completamente vazias.
Aos presentes, que incluíam o ex-piloto de F-1 Emerson Fittipaldi e o ex-lutador de UFC Vitor Belfort, o presidente insistiu na retórica de que o quadro econômico do Brasil está controlado, negou que haja crise com o derretimento dos mercados financeiros em todo o mundo e disse que a imprensa é culpada pela situação.

Na avaliação de Bolsonaro, "muito do que falam é fantasia", "problemas na Bolsa acontecem" e é melhor  "cair 30% o preço do petróleo do que subir".

Na segunda-feira (9), ele já havia minimizado o coronavírus como uma das causas das perdas históricas dos mercados e dito que as notícias sobre a doença estavam "superdimensionadas."
     
 "Durante o ano que se passou, obviamente, temos (sic) momentos de crise.   Muito do que tem ali é muito mais fantasia, a questão do coronavírus, que não é isso tudo que a grande mídia propagaAlguns da imprensa conseguiram fazer de uma crise a queda do preço do petróleo", afirmou o presidente nesta terça.
"É melhor cair 30% do que subir 30% o preço do petróleo", continuou.
"Mas isso não é crise.   Obviamente, problemas na Bolsa,(sic) isso acontece esporadicamente. Como estamos vendo agora há pouco, as Bolsas que começam a abrir hoje já começam com sinais de recuperação", afirmou Bolsonaro.




domingo, 8 de março de 2020


11 de março de 2020

QUEM É O MAIOR PALHAÇO?


11 de março de 2020, Revista  VEJA,  edição nº 2677

Bolsonaro põe comediante para anunciar PIB que é uma piada
Humoristas agradeceram a Carioca por finalmente definir qual o limite do humor
:
Por Sensacionalista – Atualizado em 6 mar 2020, 11h08 – Publicado em 6 mar 2020, 06h00
 Manuela Scarpa/Brazil News/.

O presidente Jair Bolsonaro levou o humorista Carioca para falar por ele na entrevista coletiva em que deveria anunciar o crescimento do PIB de apenas 1,1% — o pior em três anos.     
O humorista CARIOCA travestido do presidente Bolsonaro

Carioca distribuiu bananas aos jornalistas (o que fez com que os 3,5 milhões na fila do Bolsa Família desejassem frequentar a coletiva para ter o que comer).
Bolsonaro está pensando numa troca.   Carioca seguiria para a Economia, que está uma piada. Já Paulo Guedes continua a sentir o pânico de um plano econômico que não decola.
Humoristas agradeceram a Carioca por finalmente definir qual o limite do humor — fazer propaganda de um governo de extrema direita no dia de um anúncio que impacta negativamente a vida de todos e debochar de jornalistas que estavam ali para trabalhar.


Correio Braziliense  18/02/2020 |   11:53
O Estado de S.Paulo  27 de fevereiro de 2020 | 19h25

Depois de  tantos desmandos  ― contra a Imprensa ― pode-se rotulá-lo de “presidente”?

Vejam abaixo duas das inúmeras patatadas daquele  que se auto proclama “presidente”.

Patada número 1

Correio Braziliense  /  Ingrid Soares  
 Postado em 18/02/2020 11:53 / Atualizado em 19/02/2020 09:43

Bolsonaro, sobre repórter da Folha: 'Ela queria dar um furo'; jornal reage


''Ela queria dar um furo a qualquer preço contra mim'', disse o presidente da República nesta quinta-feira, entre risos

Após comentário de Jair Bolsonaro sobre a jornalista da Folha de S. Paulo Patrícia Campos Mello, o jornal paulista emitiu nota afirmando que o presidente da República "agrediu" a profissional  e todo o jornalismo e "vilipendiou a dignidade, a honra e o decoro que a lei exige do exercício da Presidência".

        A crítica do jornal se refere a uma fala do presidente na manhã desta terça-feira (18/2) ao comentar o depoimento de Hans River, ex-funcionário da Yacows, agência de disparos de mensagens em massa por WhatsApp, na CPI das Fake News no Congresso. 
        Na ocasião, River disse que a jornalista se insinuou sexualmente a ele para obter informações para a matéria em que denunciou o uso de mensagens ilegais durante a campanha presidencial. A versão de River foi desmentida pela jornalista e rechaçada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
         Nesta terça-feira, Bolsonaro voltou ao tema usando a palavra "furo" em duplo sentido. "Ela [Patrícia] queria um furo. Ela queria dar um furo a qualquer preço contra mim", disse aos risos.
       “Olha a jornalista da Folha de S.Paulo. Tem mais um vídeo dela aí. Não vou falar aqui porque tem senhoras aqui do lado. Ela falando: ‘Eu sou ‘tá, tá, tá’  do PT’, certo? No depoimento do Hans River, no final de 2018, para o Ministério Público, ele diz do assédio da jornalista em cima dele”. Em tom jocoso, o chefe do Executivo emenda:
 "     Ela [repórter] queria um furo.  Ela queria dar um furo a qualquer preço contra mim. Lá em 2018, ele [Hans] já dizia que ele chegava e ia perguntando: ‘O Bolsonaro pagou para você divulgar pelo Whatsapp informações?’ E outra: se você fez fake news contra o PT, menos com menos dá mais na matemática. Se eu for mentir contra o PT, eu estou falando bem, porque o PT só fez besteira".

      A Folha, em seguida, emitiu nota:  "O presidente da República agride a repórter Patrícia Campos Mello e todo o jornalismo profissional com a sua atitude. Vilipendia também a dignidade, a honra e o decoro que a lei exige do exercício da Presidência".

 
Jornalista da Folha PATRÍCIA CAMPOS MELLO

Hans River ofendeu jornalista

Na semana passada, Hans River ofendeu a jornalista ao dizer que ela havia se insinuado para ele em troca de uma reportagem a respeito do uso de disparos de mensagens via WhatsApp na campanha eleitoral. As declarações foram contestadas com materiais divulgados pela Folha em formato de mensagens de texto e áudios. 
 No entanto, Bolsonaro reforçou a versão. Em nota nesta terça (18), a Folha de S.Paulo afirma que “o presidente da República agride a repórter Patrícia Campos Mello e todo o jornalismo profissional com a sua atitude. Vilipendia também a dignidade, a honra e o decoro que a lei exige do exercício da Presidência”.



 Patada número 2

Redação, O Estado de S.Paulo
27 de fevereiro de 2020 | 19h25
Atualizado 28 de fevereiro de 2020 | 17h33

Bolsonaro diz que Vera Magalhães ‘mentiu’ ao noticiar que ele divulgou vídeo convocando seguidores para ato contra o Congresso


O presidente Jair Bolsonaro atacou nesta quinta-feira, 27, por DUAS VEZES,  a editora do BR Político e colunista do Estado Vera Magalhães.

Bolsonaro acusou a jornalista de mentir ao divulgar que ele compartilhou dois vídeos para seus contatos no WhatsApp, convocando para manifestações em defesa do governo no dia 15 de março. Os movimentos de direita anunciaram que os atos serão contra o Congresso. 

        Bolsonaro ofendeu a jornalista em entrevista na entrada do Palácio da Alvorada e também em transmissão ao vivo em sua página no Facebook.
        Nas duas ocasiões, o presidente disse que o vídeo divulgado por Vera é de 2015. Naquele ano, porém, Bolsonaro era deputado, e não presidente, e a facada sofrida por ele – que aparece na gravação – ocorreu na campanha de 2018.
         Além disso, o vídeo faz clara menção a Bolsonaro já no cargo de presidente. 
“(...) Temos um presidente trabalhador, incansável, cristão, patriota, capaz, justo, incorruptível”, diz o texto da gravação.
        
 Bolsonaro, no entanto, insistiu que o vídeo é antigo e insultou a jornalista. “Vera Magalhães, eu não sou da tua laia. (...) Ela queria dar um furo de reportagem com aquele meu vídeo convocando o pessoal para 15 de março, mas no seu afã de dar o furo rapidamente, ela esqueceu de ver a data que era 2015. Se bem que dá para ver, perceber um pouquinho no meu semblante, que estou um pouco mais jovem. Mais um trabalho porco que a mídia toda repercutiu, disse o presidente na transmissão ao vivo.
         Pouco antes, na entrevista diante do Alvorada, Bolsonaro havia sido questionado se o seu aval às manifestações contra o Congresso poderia atrapalhar o governo. “Estou aguardando a Vera mostrar o vídeo dela. E não vai mostrar, né? O caráter dela...”, disse, sem concluir a frase.
          O BR Político revelou que Bolsonaro compartilhou dois vídeos convocando para os protestos. O site divulgou também o print da tela do celular que mostra o presidente como autor dos disparos, além dos vídeos. 
         “A Vera mentiu. Eu quero que a Vera mostre o vídeo em que eu estou convocando as pessoas para isso”, afirmou o presidente, mais uma vez ignorando que as peças já haviam sido publicadas.

Jornalista de O Estado de S.Paulo VERA MAGALHÃES

Repercussão

Bolsonaro veio a público dois dias após a reportagem ser publicada, no momento em que as reações no Congresso e no Judiciário se intensificaram. O ministro do Supremo Celso de Mello chegou a dizer que Bolsonaro pode ter cometido crime de responsabilidade.

O discurso de Bolsonaro, com ataques a jornalista, vai na mesma linha das postagens de seus seguidores nas redes sociais. Apesar das declarações do presidente, o ministro da Secretaria de Governo,   Luiz Eduardo Ramos, confirmou que Bolsonaro compartilhou um dos vídeos divulgados pelo BR Políticosob a justificativa de que a peça fazia a sua defesa. O ex-deputado Alberto Fraga, amigo de Bolsonaro, também confirmou ao Estado ter recebido um vídeo do telefone pessoal do presidente. A reportagem apurou que Bolsonaro deu uma bronca nos dois.

Diretoria de Jornalismo do Grupo Estado lamentou as declarações do presidente. “O Estado de S. Paulo lamenta que o presidente da República ataque a jornalista Vera Magalhães, acusando-a de mentir por ter revelado que ele divulgou, via WhatsApp, dois vídeos conclamando a participação nas manifestações. Ao agir assim, ignorando os fatos, endossa conteúdos