“O BRASIL
NÃO É UM PAÍS SÉRIO”
― Ao presidente francês Charles de Gaulle, é atribuída essa afirmação crítica, após nos visitar no dia 13 de outubro de 1964, em plena ditadura militar brasileira, implantada em 31 de março daquele ano.
O ilustre
herói da resistência francesa e da libertação da França do domínio nazista, teria ficado estarrecido com o comprometimento
dos princípios da liberdade e da igualdade, (tão caros aos povos de toda e qualquer
nação, notoriamente àqueles da França), assim como também o comportamento tirano
do governo implantado no Brasil. Daí,
talvez, sua aguda observação de que faltava seriedade na condução da democracia brasileira.
A
frase teve imensa repercussão e ficou famosa no Brasil inteiro, causando todo o
tipo de reação, quase sempre sem levar em conta o contexto em que teria sido
dita: – a vigência da ditadura militar. Alimentados pelo ufanismo criado pelos
militares, muitos criticaram o
presidente francês e alguns, generalizando, passaram a ofender todos os
franceses, inclusive agressões físicas àqueles aqui residentes.
No entanto, havia um
reconhecimento geral, por parte da grande
maioria da população brasileira, aos absurdos que ocorriam no País em relação
ao seu truculento ambiente político-militar; aos casos de corrupção; aos problemas
na formação educacional; ao
direcionamento dos gastos públicos, e à
atuação nas relações exteriores. Isso tudo revelava, factualmente, os desacertos
na condução da política brasileira; facilmente percebidos pelo perspicaz estadista francês Charles
de Gaulle.
O
que poderia ser dito hoje, diante das mais
terríveis aberrações políticas pós militarismo, e atuais?
Excetuando-se os 8 anos de governo de Fernando Henrique Cardoso, e o tampão anterior de Itamar Franco, os ocupantes do Palácio do Alvorada pós Castelo
Branco situaram-se entre a força bruta com perseguições, prisões, torturas
e mortes (uma característica da ditadura militar de 64; a demagogia malandra do falso caçador de
marajás” (depois impichado) Collor
de Mello; a comilança criminosa do
dinheiro público de Lula da Silva e seus
Ladrões; e, agora
por fim, como consequência da premência de se livrar
do banditismo petista, logrou-se eleger-se alguém mais íntegro.
Foram várias as opções. No entanto, quiz o azar de uma delas.viesse a sofrer um lamentável atentado, e por conseguinte, ausentar-se dos debates prévios (sempre uma oportunidade de se conhecer mais a miúde os candidatos). Com o impedimento forçado, esse candidato utilizou-se maciçamente da mídia social, onde pôde aproveitar todo o potencial de sua índole capciosa. Com isso, em um segundo turno, conseguiu eleger-se (embora com uma margem NÃO SIGNIFICATIVA) . A dura realidade é que ao se livrar da podridão lulista, o Brasil convive, atônito, com a instalação da personificação da insipiência, da parvalhice somada à uma personalidade cesarista com sua patológica sede de mando e poder.
Foram várias as opções. No entanto, quiz o azar de uma delas.viesse a sofrer um lamentável atentado, e por conseguinte, ausentar-se dos debates prévios (sempre uma oportunidade de se conhecer mais a miúde os candidatos). Com o impedimento forçado, esse candidato utilizou-se maciçamente da mídia social, onde pôde aproveitar todo o potencial de sua índole capciosa. Com isso, em um segundo turno, conseguiu eleger-se (embora com uma margem NÃO SIGNIFICATIVA) . A dura realidade é que ao se livrar da podridão lulista, o Brasil convive, atônito, com a instalação da personificação da insipiência, da parvalhice somada à uma personalidade cesarista com sua patológica sede de mando e poder.
Bolsonaro - Foto: Adriano Machado - REUTERS
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Lei da quarentena ― Antes de haver casos da doença no Brasil, o então ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta solicitou ao atual, que atende pelo sobrenome de Bolsonaro, em 6 de fevereiro, providências urgentes para aprovar as normas da quarentena no país e medidas de combate ao coronavírus. A proposta depois de muita relutância por parte do Inquilino Passageiro do Palácio do Planalto, que atende pelo sobrenome de Bolsonaro, e os apelos dramáticos de Mandetta, foi por fim enviada ao Congresso – que a aprovou em 48 horas – como forma de estabelecer regras para a chegada no País dos brasileiros que estavam em Wuhan (cidade chinesa tida como epicentro da pandemia),
Imagem: Rogério Machado Blog |
Imerso em uma crise que envolve o Supremo Tribunal Federal e a Polícia
Federal por
conta da possibilidade
de que seus seus filhos – os cognominados 01, 02 e 03
estejam envolvidos em vários crimes,
desde um esquema de divulgação de ataques e notícias falsas,(com coparticipação de alguns empresários bolsonaristas); corrupção ativa e
passiva (esquema de “rachadinhas" – caso Fabrício Queiroz); e até envolvimento com milícias, entre outros.
Em função de toda essa barafunda, o Inquilino Passageiro do Palácio do Planalto, que atende pelo sobrenome de Bolsonaro, está completamente perdido em seu labirinto, e do qual – talvez por sua notória incapacidade cognitiva – não consegue encontrar a saída. Procurou, desesperadamente, uma forma de afastar o então seríssimo
– e incorruptível – Diretor Geral da Polícia Federal Mauricio Valeixo. Acabou, por fim, exonerando-o, a partir de um estranho formulário de “pedido de demissão”, com assinaturas inexistentes do próprio Valeixo e – pasmem! – do então Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.
Em função de toda essa barafunda, o Inquilino Passageiro do Palácio do Planalto, que atende pelo sobrenome de Bolsonaro, está completamente perdido em seu labirinto, e do qual – talvez por sua notória incapacidade cognitiva – não consegue encontrar a saída. Procurou, desesperadamente, uma forma de afastar o então seríssimo
– e incorruptível – Diretor Geral da Polícia Federal Mauricio Valeixo. Acabou, por fim, exonerando-o, a partir de um estranho formulário de “pedido de demissão”, com assinaturas inexistentes do próprio Valeixo e – pasmem! – do então Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.
Fritada
final dos ovos
O então ministro Sérgio Moro pediu sua demissão de forma
incondicional, “ao vivo e à cores”, em
cadeia de rádio e TV. Com a clareza que
lhe é peculiar, e pondo todos os pontos nos ii, Moro expôs todo o esquema podre do Inquilino Passageiro do Palácio do Planalto, que atende pelo sobrenome Bolsonaro.
A intenção do “messias” (que dois dias depois iria se transformar em “profeta” pelo auto-apelidado “servo” – André Mendonça, empossado como Ministro da Justiça),
era a de colocar na
Direção da Polícia Federal, um “amigo do peito” seu, e de
sua família; um “pau-mandado”, que lhe passasse todas as informações do andamento dos
processos envolvendo os amados filhos.
O nome? “Elementar, meu caro!” (como já dizia o Sherlock Holmes): – Alexandre Ramagem, delegado e atual Diretor-Geral da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).
O nome? “Elementar, meu caro!” (como já dizia o Sherlock Holmes): – Alexandre Ramagem, delegado e atual Diretor-Geral da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).
Alenxandre Ramadagem e o revaion com Carlos Bolsonaro - Foto: Google Images |
Barrado
no baile
Ministro Alexandre de Moraes - Foto: Época / Globo |
“na nomeação
apresenta-se viável a ocorrência de desvio de finalidade do ato presidencial de
nomeação do diretor da Polícia Federal, em inobservância aos princípios da
impessoalidade, da moralidade e do interesse público"
Em plena campanha antecipada para a
reeleição
Bolsonaro discursa em movimento contra STF e Congresso - Foto República de Curitiba.net |
Diariamente, tem adotado condutas absurdas, um verdadeiro nonsense , com manifestações contrárias à lógica. Hoje, por exemplo, não arrefeceu sua posição nem com a incidência do número de 97 mil contaminados, nem tampouco com a escalada de mortes no País, que já ultrapassou, hoje, a casa de 7 mil óbitos
Vejamos as declarações do desequilibrado “messias” vociferadas em seu linguajar peculiar:
Da “gripezinha” ao “o que eu posso fazer, porra? ” , relembre os principais comentários desatinados do Inquilino Passageiro do Palácio do Planalto, que atende pelo sobrenome Bolsonaro, em relação ao novo coronavírus:
9 de março: “Vírus superdimensionado” ― Incidência: 25 casos
Em evento com a comunidade brasileira em Miami, o Inquilino Passageiro do Palácio do Planalto, que atende pelo sobrenome Bolsonaro, minimizou o potencial do novo coronavírus, que já havia causado mais de 3.000 mortes no mundo (hoje, são mais de 230 mil).
Bolsonaro e comitiva - Jantar no resort de Trump - Divulgação Profibio Braga Blog |
Naquele dia, o Inquilino Passageiro do Palácio do Planalto, que atende pelo sobrenome de Bolsonaro, estava em monitoramento recomendado pelo ministério da Saúde, pois boa parte de sua comissão nos Estados Unidos havia sido contaminada. Ele, no entanto, apoiou e participou de atos pró-governo, tocando nos manifestantes e manuseando o celular de alguns deles para fazer selfies. Depois, disse à CNN Brasil: ― “Não podemos entrar em uma neurose como se fosse o fim do mundo. Outros vírus mais perigosos aconteceram no passado e não tivemos essa crise toda. Com toda certeza há um interesse econômico nisso tudo para que se chegue a essa histeria”.
Bolsonaro faz selfies em conglomerações contrariando OMS - Divulgação Folha / UOL |
Antes de seu aniversário de 65 anos, o Inquilino
Passageiro do Palácio do Planalto, que atende pelo sobrenome Bolsonaro, afirmou que existia uma “histeria” em relação à crise da covid-19, e disse que faria
uma “festinha tradicional”
para celebrar. No mesmo dia foi
registrada a
primeira vítima da covid-19 no país, e o presidente fez a
seguinte declaração à rádio Super Tupi:
“Esse
vírus trouxe uma certa histeria. Tem
alguns governadores, no meu entender, posso até estar errado, que estão tomando medidas que vão
prejudicar e muito a nossa economia ”.
20 de
março: “Gripezinha não vai me derrubar”
― Incidência: 904 casos e 11 mortes.
Pouco depois de terminar uma entrevista coletiva com o então ministro Luiz Henrique Mandetta , chamou a doença de “gripezinha” – termo que já havia utilizado anteriormente para falar da covid-19.
Pouco depois de terminar uma entrevista coletiva com o então ministro Luiz Henrique Mandetta , chamou a doença de “gripezinha” – termo que já havia utilizado anteriormente para falar da covid-19.
“Depois da facada, não vai ser gripezinha que vai me
derrubar, não, tá ok? Se o médico ou o Ministério da Saúde recomendar um novo
exame, eu farei. Caso contrário, me comportarei como qualquer um de vocês aqui
presentes”.
27 de março: “Não estou acreditando nesses números” ― Incidência: 3.417
casos e 92 mortes.
Apesar do consenso em relação à subnotificação de dados referentes à doença, o Inquilino Passageiro do Palácio do Planalto, que atende pelo sobrenome Bolsonaro, colocou em dúvida o alto número de mortes e casos. Ele disse, ter provas,que vários Estados estavam fraudando as causas das mortes das pessoas.
Apesar do consenso em relação à subnotificação de dados referentes à doença, o Inquilino Passageiro do Palácio do Planalto, que atende pelo sobrenome Bolsonaro, colocou em dúvida o alto número de mortes e casos. Ele disse, ter provas,que vários Estados estavam fraudando as causas das mortes das pessoas.
“Se
for todo mundo com coronavírus, é sinal de que tem estado que está fraudando
a causa
mortis daquelas pessoas, querendo fazer um uso
político de números. […] Em São Paulo não estou acreditando nesses números”.
29 de março: “Todos nós iremos morrer um dia” ― Incidência: 4.256
casos e 136 mortes
Bolsonaro - Foto: Sérgio Lima / AFP |
Contrariando todas as orientações, incluindo do Ministério da Saúde e da
OMS (Organização Mundial da Saúde), O Inquilino Passageiro do Palácio do
Planalto, que atende pelo sobrenome Bolsonaro, saiu para um passeio nos
arredores de Brasília. Ele gravou vídeo com apoiadores em Ceilândia e visitou
um açougue em Taguatinga. Depois do passeio, disse:
“Essa é uma realidade, o vírus tá aí. Vamos ter que enfrentá-lo, mas enfrentar como
homem, porra, não como um moleque. Vamos enfrentar o vírus com a realidade. É a vida. Todos nós iremos morrer um dia”.
Bolsonaro em passeio em ruas de Ceilândia/DF - Imagem: Globo |
12 de abril: “Vírus
está indo embora” ― Incidência: 22.169
casos e 1.223 mortes
Em uma live com lideranças religiosas, O Inquilino Passageiro do Palácio do Planalto,
que atende pelo sobrenome Bolsonaro, voltou a minimizar o novo
coronavírus. Dois dias antes, o país
havia ultrapassado a marca de mil mortos pela covid-19. No mundo, eram mais de
100 mil mortos.
“Parece
que está começando a ir embora essa questão do vírus, mas está chegando e
batendo forte a questão do desemprego”.
20 de abril: “Eu não sou
coveiro, tá?” ― Incidência: 40.581 casos e 2.575 mortes.
Em frente ao Palácio do Planalto, o O Inquilino Passageiro do Palácio do Planalto, que atende pelo sobrenome Bolsonaro, interrompeu um jornalista que perguntava sobre a quantidade de mortos por conta do novo coronavírus. O país havia contabilizado, apenas em um dia, dois mil casos e 113 vítimas.
“Ô, ô,
ô, cara. Quem fala de… eu não sou
coveiro, tá? ”
Bolsonaro - Divulgação Jornal de Brasília |
Com mais de 5 mil mortes registradas, o país ultrapassou a China, que registra oficialmente 4.443 vítimas da covid-19. O Inquilino Passageiro do Palácio do Planalto, que atende pelo sobrenome Bolsonaro, reagiu desta forma ao ser indagado sobre os dados:
“E daí? Lamento.
Quer que eu faça o quê? Eu
sou Messias, mas não faço milagre”.
― Fontes
desta Postagem: The Washington Post / Times Magazine / Veja / Isto É / Folha de S. Paulo / O Estado de S. Paulo / Globo News / Correio Brazilense / Jornal de Brasília / Museu da Imagem / UOL Notícias
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