26/06/2016
às 11h45
Corruptos e corruptores fazem acordos e voltam para
as suas casas bilionárias. E o povo?
Delinquentes
continuam desfrutando do produto de seus roubos, enquanto o brasileiro sofre
O que se vê nesses
acordos de leniência e nesses processos da Lava Jato é o correto
levantamento policial, em que corruptores e corruptos
são identificados com uma rapidez que não se via na mesma polícia do
passado.
Por exemplo: nas
privatizações, houve vários grampos feitos, principalmente no BNDES,
entre gabinetes de ministros. E muitos trechos a imprensa divulgou na
época, nos quais um falava a outros: "Não se preocupe, 'autoridade 1',
eles não levaram a Vale, mas vão levar a Telemar."
Entre os supostos
delinquentes do lobby se encontravam parentes de autoridades importantes.
Hoje, não existe mais isso. Se descobre a autoridade, os parentes
da autoridade, os corruptos e os corruptores.
Corruptos e corruptores, desde que delatores, pelos
acordos de leniência que fazem, voltam para as suas casas bilionárias
construídas com dinheiro roubado
O que se estranha é que os corruptos e corruptores, desde que
delatores, pelos acordos de leniência que fazem - e o JB por várias vezes já fez este protesto - voltam
para as suas casas, que não são casas, são verdadeiras mansões de
valores bilionários.
Saem da prisão que
o povo paga, onde desfrutam de seus tempos de criminosos, e voltam para
as suas mansões que construíram com dinheiro roubado, para passar
quatro ou cinco anos em prisão domiciliar aqui no Brasil. Depois,
vão gastar suas fortunas em dólar.
Os prejudicados,
que foram demitidos, perderam seus planos de saúde, perderam seus empregos
porque o país quebrou, vão viver eternamente na miséria. Enquanto isso, os
verdadeiros culpados, corruptos ou corruptores, vão viver eternamente na
abundância do produto de seus butins aqui ou no estrangeiro. Eles, seus filhos
e netos.
Que justiça é essa?
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