terça-feira, 1 de março de 2016


"Polícia Federal continuará com seu trabalho", afirma futuro ministro da Justiça


O novo ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva, afirmou nesta terça-feira (1º) que a Polícia Federal (PF) continuará seu trabalho sem alterações após a troca no comando da pasta. Wellington assumirá o lugar de José Eduardo Cardozo, que anunciou na segunda-feira seu desligamento do ministério. A previsão é de que a cerimônia de posse ocorra até quinta-feira (3).
Wellington Lima destacou que as instituições brasileiras estão maduras para enfrentar troca no comando sem que haja instabilidades.
"As instituições do Brasil estão maduras a ponto de não sofrerem alterações com mudançasdos atores. A Polícia Federal continuará com seu trabalho como tem desenvolvido até hoje", disse o futuro ministro da Justiça ao deixar o prédio do ministério na companhia de José Eduardo Cardozo. Wellington Lima se reuniu por cerca de duas horas com Cardozo para tratar da transição.

O novo ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva
O novo ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva
O novo ministro da Justiça afirmou ainda que, no curto prazo, não planeja fazer nenhuma alteração na Polícia Federal, e elogiou a atuação do atual diretor-geral da PF, Leandro Daiello, que está à frente da corporação desde 2011.
"Nós não temos nenhum indicativo de mudança imediata. Tive uma reunião com o ministro José Eduardo Cardozo e com o diretor-geral Leandro [Daiello]. Tive a melhor das impressões e a única palavra é tranquilidade e normalidade. E seguimos o nosso trabalho", disse.
"A minha compreensão é que homens públicos, que ocupam determinadas funções, eles não necessariamente atendem pedido algum, eles simplesmente cumprem o que a Constituição determina e o que a instância judicial do país também determina", enfatizou, ao ser questionado se a presidente Dilma Rousseff havia feito algum pedido a ele.
O futuro ministro afirmou ainda encarar com "naturalidade" as críticas sobre a mudança na pasta. "Houve entidades favoráveis, outras que revelaram natural preocupação. Acho que essa preocupação é compreensível, e eles verão em pouco tempo que ela é injustificada."

Nenhum comentário:

Postar um comentário