quarta-feira, 25 de dezembro de 2019


25/dez/2019 - 11:30 hs

Acuado, presidente Bolsonaro assemelha-se ao alucinado  Dom Quixote
(e sua  patética luta contra fictícios moinhos de vento)

Sem apresentar provas, Bolsonaro diz que estão armando busca na casa de um de seus filhos

Apesar de não citar nomes, fala se refere possivelmente ao governador do Rio Wilson Witzel


Sem apresentar provas ou qualquer indicação sobre de onde tirou as supostas informações, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta terça-feira (24/12) que estão armando uma busca e apreensão, com provas plantadas, na casa de um de seus filhos.

A declaração foi dada em entrevista ao vivo ao programa Brasil Urgente (Band), apresentado por José Luiz Datena, que é cotado para ser seu candidato à 
Embora não tenha citado nomes, Bolsonaro indicou se referir ao governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), a quem já acusou diversas vezes —igualmente sem apresentar provas— de manipular contra ele investigações da Polícia Civil.
Presidente Jair Bolsonaro em cerimônia comemorativa do Dia do Marinheiro, no Grupamento dos Fuzileiros Navais, em Brasília (DF) - Pedro Ladeira - 13.dez.2019/Folhapress


"Esse mesmo agente político no Rio acertou gravação entre bandidos citando meu nome para divulgar numa grande rede de TV depois.   Isso acabou sendo abortado porque estourou antes da hora essa intenção deles", disse Bolsonaro, ao comentar as investigações sobre um esquema de desvio de recursos públicos a partir do gabinete de seu filho Flávio na Assembleia Legislativa do Rio.
"A nova intenção deles, agora, eu não tenho como comprovar, mas querem fazer uma busca e apreensão na casa de um outro filho meu, já, pelo que tudo indica, fraudando provas, plantando provas falsas dentro da casa dele. Isso tudo é o inferno que a gente vive. é um jogo de poder, é um jogo de poder sujo isso aí", afirmou.

A menção de Bolsonaro, possivelmente, diz respeito às informações de que a Polícia Civil do Rio investiga uma ríspida discussão ocorrida em 2017 entre o vereador Carlos Bolsonaro e um assessor de Marielle Franco, assassinada em março de 2018.


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